Tarifaço de Trump: quais os efeitos na economia brasileira e o que ainda está por vir.

Taxação sobre produtos importados anunciada pelos Estados Unidos estabelece nova dinâmica ao comércio global, com oportunidades e desafios aos demais países.

Uma série de incertezas se colocou à mesa desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou tarifas sobre produtos importados de mais de 180 países, no início de abril. Mesmo pausadas por 90 dias, dada a bagunça que geraram nos mercados globais, as medidas têm efeitos que não passam despercebidos.

Os reflexos imediatos são sentidos no mercado financeiro, com o derretimento de importantes bolsas de valores ao redor do mundo, e já tendem a aparecer em outros pontos práticos, como na variação de preços aos consumidores e na capacidade de produção da indústria.

O principal reflexo do tarifaço está no aumento da incerteza, o que paralisa os negócios. Giovani Baggio, economista-chefe da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), lembra que outras grandes crises, como a financeira de 2008 e a pandemia, mostraram isso.

— O não saber o que vem pela frente tem efeitos muito sérios em relação a investimentos e outros movimentos econômicos. Isso é aferido em índices, que já nos colocam em patamares superiores a outras crises.

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